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[Vista do pico La Saulire, a 2738 metros de altitude (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)] |
Previsão meteorológica para o dia: céu limpo, sol radioso e uma temperatura abaixo dos 10º C negativos.
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[Entre os vários meios mecânicos de Courchevel, as cadeiras são muito práticas (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)] |
Em Courchevel, as pistas abrem às nove, mas, muito antes da hora marcada, é já grande o frenesi de todos aqueles que não querem perder mais uma (boa) jornada nas montanhas.
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[Um programa para todas as idades (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)] |
A mais mundana, e cara, de todas as estâncias dos Alpes franceses estruturou-se para agradar a gregos e a troianos. Isso não quer dizer que o consiga. Quer dizer que possui ingredientes para o fazer. O que é diferente.
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[Os chalés de estilo alpino (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)] |
Quem vem pela festa, e pelas compras, e pelos spas, e pelos hotéis-chalé ou pelos restaurantes estrelados, tem muito com que se entreter. Aliás, é tanta distração que, se não tivermos cuidado, podemos até perder a hora na manhã seguinte...
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[L'Aventure, um dos muitos restaurantes de Courchevel 1850 (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)] |
Quem acha fora de contexto a presença da Chanel, do Valentino ou da Cartier — só para citar algumas das marcas de luxo mais óbvias de La Croisette, a área comercial nobre de Courchevel —, terá, porventura, razões de sobra para concluir que esta não é "a sua praia", ou melhor, "a sua estância".
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[Esculturas nas ruas e lojas como a da Chanel fazem parte dos atrativos de Courchevel 1850 (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)] |
Mas não confundamos as coisas.
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[O comércio rico de La Croisette (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)] |
Para lá dos russos novo-ricos que bebem champanhe como quem bebe água em endereços da moda como Le Mangeoire, das peles verdadeiras que se desfilam, dentro e fora de portas, sem peso na consciência e das suites e chalés que custam uma pequena fortuna à semana, há, acreditem no que vos conto, uma Courchevel com adrenalina e focada no básico.
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[As vitrinas-tentação de Courchevel 1850 (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)] |
É que mesmo não sendo tão desportiva como Val Thorens ou Tignes, Courchevel está longe de ser uma "florzinha de estufa" e integra Les 3 Vallées, que é só, para que conste, o maior domínio esquiável do mundo com enorme variedade de pistas (do iniciado ao "pro") e uma senhora dona infra-estrutura — Ecole du Ski Français e meios mecânicos de última geração incluídos no pacote — digna de respeito.
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[Os melhores hotéis e chalés de Courchevel dão diretamente para as pistas (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)] |
E neve. Muita e boa neve, com uma consistência próxima ao pó de talco, que é sempre um fator a não subestimar. A temporada de 2011-12 tem-se revelado bastante generosa neste quesito e, a manter-se, prevê-se até que continue a haver neve nos picos mais altos durante o próximo Verão.
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[A vista do Family Park, com tapetes rolantes grátis (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)] |
Não que isso faça muito diferença. Courchevel, como as demais estâncias, vive de e para o Inverno. No resto do ano, apenas permanece aqui um núcleo duro de duas mil almas, número que ascende vertiginosamente a cerca de 40 mil pessoas durante a época alta. Se contarmos com os visitantes, a soma final aponta para uma média invejável de um milhão e meio por temporada.
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[©joão miguel simões, todos os direitos reservados] |
Nada mau.
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[Le Panoramic, a 2732 metros de altitude (foto de divulgação)] |
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