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26.2.13

#gastronomia: helena rizzo, daniel redondo e tsuyoshi murakami são os chefs convidados do vila joya no dia 8 de março

[De São Paulo para a praia da Galé, no Algarve: Helena Rizzo e Daniel Redondo (foto de divulgação)]

Trio de peso em Portugal. Helena Rizzo, Daniel Redondo e Tsuyoshi Murakami são os chefs convidados do Vila Joya no dia 8 de março.

Há quem não saiba, mas o Vila Joya (duas estrelas Michelin, na lista dos 50 Melhores Restaurantes do Mundo segundo a revista Restaurant), em Albufeira, é um dos parceiros do Festival Portugal dos Sabores, que decorre ao abrigo das celebrações do Ano de Portugal no Brasil.

De 6 a 9 de março, o encontro está marcado na praia da Galé (Algarve), para mais uma série de atividades e jantares que assinalam a troca de experiências entre chefs portugueses e brasileiros.

Nesta edição, os convidados especialíssimos são os brasileiros Helena Rizzo e Daniel Redondo (do Restaurante Maní, em São Paulo, que está na lista dos 100 Melhores do Mundo da Restaurant) e Tsuyoshi Murakami (do celebrado Kinoshita, também em São Paulo). Os três vão assinar o jantar de dia 8 de março.

Mas há mais: 
+Dias 6 e 7: a região do Alentejo vai estar em foco com a apanha de percebes, acaça às túberas e ações ao redor do seu símbolo maior, o porco preto.
+Dia 9: Onze chefs de Portugal assinam o jantar dessa noite. São eles: Dieter Koschina (Vila Joya), Hans Neuner (Ocean), Vitor Sobral (Tasca da Esquina), Leonel Pereira (São Gabriel), Luis Baena (Chef Executivo Hotéis Tivoli), Albano Lourenço (Arcadas da Capela), José Cordeiro (Feitoria), José Avillez (Belcanto), Ricardo Costa (Yeatman), Benoit Sinthon (II Gallo d'Oro) e Paulo Morais (UMAI).

Portugal dos Sabores no Vila Joya | 6 a 9 de março de 2013 | mais informações e reservas:info@portugaldossabores.com

20.9.12

#direto de londres: nuno mendes em versão de bairro no the corner room e o regresso do projeto loft tables

[Nuno Mendes, o português de quem se fala em Londres e no mundo (foto com direitos reservados editada por jms)]

Enquanto espera pela parceria certa que o poderá trazer de volta a Portugal – “Ainda não tive propostas. Quer dizer, só uma, mas não era a certa”, confidenciou-me quase no final da nossa conversa, no bar do Viajante -, Nuno Mendes, o chef de quem tanto se fala, soma e segue em Londres.
[A entrada do Town Hall Hotel, onde fica o Viajante e também The Corner Room (©joao miguel simões, todos os direitos reservados)]

Já publiquei aqui uma curta entrevista e perfil de Mendes, mas vale a pena recordar o seguinte: depois de conquistar (e de manter) a primeira estrela Michelin para o Viajante, uma outra vitória foi motivo de celebração em 2012: o restaurante entrou para a tão desejada lista dos 100 Melhores Restaurantes do Mundo (segundo a revista britânica Restaurant), onde passou a ocupar a 80ª posição. 

[A mistura de estilos que torna o Town Hall Hotel tão especial (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)]

Mendes faz parte de uma nova geração de chefs bastante engajada que olha a partilha entre colegas não só como algo saudável, mas também absolutamente necessário à evolução — não por acaso, o Viajante tornou-se um ponto de encontro durante as últimas cerimónias de The World's 50 Best Restaurants. Sobre o seu trabalho no Viajante, de pedra e cal no hotel Town Hall (por si só um motivo de peso para que nos abalemos até ao extremo oriental de Londres, cada vez mais na berra), já muito foi dito e escrito. 

[O lobby do hotel, no térreo, onde fica o Viajante (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)]

Depois de ter deixado Portugal aos 19 anos para ir estudar biologia marítima nos Estados Unidos, as andanças pelo mundo e o gosto pela cozinha acabaram por trocar as voltas a Mendes. 

[Já no primeiro andar do hotel, onde fica The Corner Room (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)]

As viagens são aliás, mais do que a sazonalidade, uma das maiores fontes de inspiração dos menus ali criados (na sua equipa multiétnica há um núcleo duro de portugueses que o acompanham desde o início), cujo preço mínimo é de cerca de 90 euros ao jantar (seis, nove ou 12 pratos) ou de 45 euros ao almoço (três pratos, três dias por semana). Um pouco puxado para algumas bolsas, o chef sabe disso.
[Candeeiros de teto suspensos em The Corner Room (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)]

Sem comprometer a criatividade e o conceito – no Viajante arrisca combinações inusitadas de produtos lácteos com marisco, não se acanha em usar pele de leite, coração ou línguas de pato confitadas e, sempre que pode, importa o marisco de Portugal –, a pequena sala que era usada para os pequenos-almoços do hotel, no primeiro andar, ganhou o nome apropriado de The Corner Room e um propósito: servir, em ambiente informal condizente com o espírito industrial e artístico do bairro, almoços entre os 22 (dois pratos) e 27 euros (três pratos), entre as 12 e as 16 horas (ao jantar, mantém-se o espírito, mas sem reservas e sem menu pré-definido). 

[Informal e acolhedor (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)]

Com diferentes candeeiros de teto suspensos e mesas de madeira, The Corner Room abriu há pouco mais de um ano, mas, apesar de bastante afreguesado (gente ligada à arte, aos media, à música, além de famílias com crianças que se renderam à proposta de “restaurante de bairro”), ainda permanece escondido e reservado, o que faz com que muitos não tenham dado por este verdadeiro achado. 

[Logo para começar, a ementa e a água (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)]

Explico. É que para os preços praticados em Londres, The Corner Room serve uma cozinha com personalidade própria, marcada pela frescura dos ingredientes, rotatividade dos pratos, aparente simplicidade (o que a torna facilmente assimilável, mais até do que a do Viajante) e um toque, aqui e ali, português (está lá o bacalhau, o queijo da serra da Estrela ou até o pão alentejano, mas não como os conhece). E no final, o preço é bom (ficará um pouco mais caro se pedir vinho, mesmo a copo, como é óbvio).

[Rústico e delicioso o pão do couvert (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)]

Toque de génio, diz boa parte da crítica especializada, para quem, nalguns casos, o "experimentalismo" de Mendes não é levado tão longe em The Corner Room, o que o torna, aos seus olhos e palato, não só mais "abordável", como também até mais interessante, em termos de equilíbrio, do que o Viajante.

[A entrada que elegi — a lula: squid with buttermilk & romanesco (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)]

É uma forma de ver a coisa. Mendes talvez prefira encará-los como projetos complementares, onde propõem uma cozinha interessante, de lavra própria e com o seu quê de lúdico. 
[Como prato principal, elegi este bacalhau — delicioso, só não fiquei muito convencido com a pele desidratada servida como chips estaladiços (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)]

Uma coisa é certa. Mendes tem planos para o futuro imediato. Ainda em outubro (novembro, o mais tardar), deve retomar The Loft Project. Em novo endereço do East End, que já foi uma fábrica de sapatos, ele será o anfitrião de jantares muito especiais que, uma vez por mês, terão um outro chef convidado. Nesta segunda etapa, o nome escolhido deverá ser Loft Tables e, segundo me avançou Mendes, vai ter uma ligação mais estreita (e oficial) com The World's 50 Best Restaurants. Escusado será dizer que fiquei bem curioso a respeito.

[De sobremesa, ruibarbo, sorvete e biscoito (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)]

Mas há mais. Mendes antevê a possibilidade de lançar, em 2013, um belo livro dedicado ao trabalho desenvolvido no Viajante e confirmou-me que será um dos chefs presentes na edição de 2013 do Mistura, o festival gastronómico de Lima, no Peru, que se tornou uma atração mundial dentro do género.

[Fecho com o inevitável expresso (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)]

É esperar pelos próximos episódios.

Town Hall Hotel | Patriot Square, E2 9NF London 

15.6.11

#a não perder: exposições, festivais e eventos de Junho

[Uma das imagens da exposição e catálogo "Savage Beauty", de Alexander McQueen, no MET de Nova Iorque; abaixo: abertura do artigo "200 Razões para Viajar", na VM Junho 2011 (fotos D.R.)]

Da mesma forma que não gosto de pensar num copo meio vazio, prefiro também encarar 2011 como um ano que só vai a meio. Aliás, foi esse o ponto de partida para um artigo recente da revista Volta ao Mundo (edição de Junho 2011), que, chegada ao nº200, me pediu para organizar um calendário de 200 eventos a não perder um pouco por todo o planeta.

Partilho neste post alguns dos principais eventos que estão a decorrer no mês de Junho.

[Obra de Maurizio Cattelan na Art Basel (foto D.R.)]

BASILEIA, Suíça
De ano para ano, a Art Basel não só aumenta de tamanho, como cresce também em prestígio, atraindo 2500 artistas e 62500 visitantes de todo o mundo a Basileia, até 19 de Junho.

[Integrantes da parada do Orgullo Madrid (foto D.R.)]

MADRID, Espanha
Os ânimos começam a aquecer por volta do dia 24 de Junho, mas é a 2 de Julho, último dia da semana do Orgullo Madrid 2011, que acontece a grande parada gay, que já se tornou um evento turístico, seguido de um festival na Plaza de España com a actuação de Kylie Minogue.

[Capa do catálogo da exposição "No Solo Goya", no Prado (foto de divulgação)]

Em No Solo Goya, a pinacoteca do Museu do Prado exibe pela primeira vez ao público, até 28 de Agosto, a sua colecção de desenhos, estampas e fotografias adquirida desde 1996.

[Cartaz da exposição de Joan Miró, na Tate Modern (foto de divulgação)]

LONDRES, Reino Unido
Até 11 de Setembro, a primeira grande retrospectiva em 50 anos da obra do catalão Joan Miró promete filas de espera na Tate Modern. Em cartaz, mais de 150 pinturas, desenhos, esculturas e gravuras.

[Um dos quadros de Manet que veio de Madrid para a exposição de Paris (foto de divulgação)]

PARIS, França
O Musée d’Orsay sempre foi motivo de romaria obrigatória para admirar as obras do pintor impressionista Edouard Manet, mas o que está agora em causa, na exposição “Inventeur du Moderne”, até 3 de Julho, é uma retrospectiva com mais de 200 obras reunidas.

[Cartaz da exposição na Pinacoteca de Paris (foto de divulgação)]
Depois do museu de Veneza, é a vez da Pinacoteca prestar uma homenagem a Hugo Pratt, o criador de Corto Maltese, através de uma exposição que impressiona pelo número de aguarelas e pranchas originais reunidas. Até 21 de Agosto.

["Savage Beauty" no MET de Nova Iorque (foto de divulgação)]

NOVA IORQUE, EUA
O estilista britânico Alexander McQueen desapareceu prematuramente de cena, mas o seu legado para a moda continua bem vivo. A prová-lo, a exposição “Savage Beauty” no Metropolitan Museum of Art, prolongada até 4 de Agosto.

Até 31 de Julho, o 
anfiteatro Delacorte, no Central Park, acolhe mais uma edição de Shakespeare in the Park, uma oportunidade única para ver estrelas como Meryl Streep ou Al Pacino a interpretarem excertos de peças do autor.

Todos os anos, o Midsummer Night Swing transforma, por três semanas, o Lincoln Center numa enorme pista de baile ao ar livre, ao som de ritmos como salsa, tango, funk ou disco. De 27 de Junho a 16 de Julho.

[Festival Internacional de Jazz em Montreal (foto D.R.)]

MONTREAL, Canadá
De 25 de Junho a 4 de Julho, a 32ª edição do Festival International de Jazz, em vários pontos de Montreal, apresenta uma programação muito ecléctica, que vai da banda sonora dos filmes de Carlos Saura até Paco de Lucía ou Milton Nascimento.

BUENOS AIRES, Argentina
Todos os anos, a 24 de Junho e por toda uma semana, a capital argentina recorda a morte de Carlos Gardel, morto num trágico acidente de aviação em 1935. A data não é recordada com pesar, mas apaixonadamente num disputado Festival de Tango, com actuações em diversos pontos.

SANTIAGO, Chile
O Festival Internacional Documentales Santiago Chile traz até à capital chilena, de 20 a 26 de Junho, alguns dos mais aclamados documentários internacionais, ao mesmo tempo que permite também ao público acompanhar a produção nacional.

[San Pedro de Atacama, no Chile (foto D.R.)]

SAN PEDRO DE ATACAMA, Chile
Na cidade adormecida de San Pedro, no deserto de Atacama, o 29 de Junho, dia do padroeiro São Pedro, não passa em branco, pelo que na madrugada é celebrada uma missa, seguida de bailarico até ao raiar da aurora. No dia seguinte, nova missa e uma procissão paramentada.

[Essaouira (foto D.R.)]

ESSAOUIRA, Marrocos
A 14ª edição do Festival Gnaoua et Musiques du Monde d'Essaouira, de 23 a 26 Junho, marca uma nova fase na vida deste evento, que passa agora a estar integrado numa rede internacional de festivais que festejam a diversidade cultural.

SÃO PETERSBURGO, Rússia
As Noites Brancas não são um fenómeno exclusivo da cidade imperial russa, mas, pela sua latitude, é ali que a Beliye Nochi, sobretudo no período até 2 de Julho, atinge uma dimensão quase féerica, potenciada por uma vasta programação cultural.

[Dubai Mall (foto D.R.)]

DUBAI, Emirados Árabes
Não tem o impacto do festival de compras no início do ano, mas, ainda assim, o Dubai Summer Surprises, de 22 de Junho a 31 de Julho, é uma tentação, já que os principais centros comerciais oferecem enormes descontos, atraindo milhões de compradores de todo o mundo.

[Telavive, em Israel, à noite (foto D.R.)]

TELAVIVE, Israel
A 30 de Junho, o White Night International Festival traz até à capital israelita músicos de primeira linha, que transformam os concertos e workshops num acontecimento sem rival no Médio-Oriente.
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