29.6.11

#directo de madrid: desayunar na pain quotidien da fuencarral

[A Pain Quotidien da Fuencarral (©joão miguel simões, todos os direitos reservados) é mais do que uma padaria e pastelaria (foto de divulgação)]

Não é, faz tempo, uma novidade; foi mesmo a primeira casa da rede belga a abrir as portas, mas é a geografia afectiva — e quem me lê com alguma regularidade sabe que eu gosto deste conceito — que me leva a partilhar um endereço a que sempre volto quando estou por Madrid.

Dias atrás, descobri que já existe uma segunda Pain Quotidien na coquette Calle Serrano, que se livrou de vez (até à próxima) das obras, mas, confesso, eu sou mais a Pain Quotidien da Fuencarral, numa das esquinas mais movimentadas do bairro louco de Chueca.

[A cafetaria fica numa sala à parte da loja de atendimento ao público (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)]

O conceito mistura pastelaria, padaria, loja gourmet e café, o que não é nada de mais, eu sei. Mas tem assunto (e argumentos) para ser um perfeito porto seguro ao longo da jornada — pois além da enorme variedade de pães e bolos de fabrico próprio, possui fórmulas práticas, saudáveis e descomplicadas para um almoço ou jantar relaxados. Ainda assim, o que eu gosto mesmo é de tomar aqui o pequeno-almoço, já fora de horas, coisa que a maioria dos hotéis — até mesmo em Madrid, onde teimam sempre em comer mais tarde do que no resto do mundo — não permite.

[A Pain Quotidien também serve almoços e jantares (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)]

A cadeia Pain Quotidien foi fundada pelo chef Alain Coumont, que no início só queria produzir pão rústico e de boa qualidade para servir no seu restaurante, mas depressa não só alargou o conceito, como o exportou. Em Espanha, como noutros países, com muito bons resultados, diga-se

[A madeira usada foi toda recuperada para fazer jus à proposta ecológica do lugar (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)]

No endereço da Fuencarral, agrada-me a profusão de madeira — do soalho, ao balcão, às mesas, às cadeiras... —, o que lhe dá um ar aconchegante, o tom moderado das conversas (ao contrário de outros cafés espanhóis, aqui não se fala vários decibéis acima do socialmente aceitável), as revistas à disposição quando me esqueço de levar as minhas, as ardósias com as ementas do dia escritas giz, o serviço eficaz (já li algumas queixas a este respeito, mas eu não tenho do que reclamar) e a possibilidade de ficar no meu canto, tranquilo, se for isso que me apeteça naquele momento.

[O meu último desayuno por ali (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)

Há também uma preocupação ecológica que me agrada, porque é exercida sem estardalhaço e não é só para inglês ver. A madeira dos móveis é recuperada, as lâmpadas de baixo consumo energético, o papel é reciclado, aboliu-se o uso da farinha e trabalham, sempre que possível, com produtos e produtores orgânicos. 

[Scone de aveia integral, muito bom! (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)]

Como cafetaria não é das mais baratas, mas, dentro da sua proposta, também não cobra nada por ai além do razoável —pelo meu último desayuno, com café cortado doble (uma grande taça de café com leite, a nossa meia-de-leite), iogurte biológico de frutos vermelhos e um scone de aveia integral com compota e queijo fresco, paguei cerca de €10.

[Iogurte biológico de frutos vermelhos (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)]

E tem uma boa variedade de opções, pois há sempre sumos naturais, tortas doces, quiches salgadas, croissants, umas deliciosas rabanadas de pão de trigo que podem levar um pouco de tudo por cima (presunto, ovos, queijo brie, salada de frango de caril, roast beef....), granola... Para mim, chega e sobra.

Calle Fuencarral, 95, Chueca, Madrid/Espanha, tel. +34 91 593 0939, de seg. a qui., entre as 08.00 e as 00.00; às sex., entre as 08.00 e a 01.00; aos sáb., entre as 09.00 e a 01.00; aos dom., entre as 09.00 e as 00.00

28.6.11

#directo de madrid: matadero, a cidade das artes, e o rio Manzanares

[Um dos espectáculos em cartaz no Matadero (©joão miguel simões, todos os direitos resrvados)]

A geografia de uma cidade não é uma coisa estanque, imutável. Todos sabemos. Mas presenciar essas mudanças, ao vivo e a cores, é uma outra coisa.

Há cerca de dois anos, na minha anterior passagem pela capital espanhola, o Matadero Madrid era, a par da Casa Encendida, a grande novidade no que dizia respeito à divulgação da cultura contemporânea na cidade.

[O Matadero deu novo uso ao antigo matadouro e mercado municipais de Madrid (©joão miguel simões, todos os direitos resrvados)]

Não era, não é, pouca coisa. Sobretudo se levarmos em conta que o Matadero se encontra já fora de mão — mas perfeitamente acessível por metro, como pude comprovar agora — no bairro madrileno de Legazpi (esse é também o nome da estação de metro mais próxima, linhas 3 e 6), junto ao rio Manzanares, assim uma espécie de zona limite, a sul, entre a cidade propriamente dita e o parque fluvial.


A menos de dois quilómetros de distância do principal centro cultural de Madrid, constituído pelos museus do Prado, Reina Sofia, Thyssen e CaixaForum, o Matadero quer ser encarado como um prolongamento ribeirinho do eixo Prado-Recoletos.





[O bar junto à boca de cena (©joão miguel simões, todos os direitos resrvados)]


Entendo — e aplaudo — a ideia, mas, até ver, ir ao Matadero, não sendo de todo difícil, também não é evidente para quem visita a cidade e, por regra, se fica pelo mais óbvio (e mais perto). 


O Matadero, é bom dizê-lo, não foi chamado assim por puro capricho. O complexo está instalado no que foi outrora o matadouro e o mercado municipais. Não é inédito, pois em Roma também se deu um uso artístico a um matadouro, mas o conjunto de edifícios madrilenos vai mais além, pois são belíssimos exemplares da arquitectura industrial do século XX e, até 2012 (previsão optimista, acho, para a conclusão do projecto), constituem já uma verdadeira megapólis das artes. 


[A sinalética do Matadero faz jus à sua irreverência (©joão miguel simões, todos os direitos resrvados)]


Com entrada livre, o Matadero possui uma boa margem de crescimento, com muitas áreas por ocupar, mas, nos últimos anos, tem-se já desdobrado em exposições temporárias, instalações, workshops, espectáculos de dança, de teatro... Há sempre algo a acontecer, com maior ou menor interesse, além de contar com um bar e restaurante e de ser um importante pólo de investigação ligado às artes cénicas.

E gosto muito da ideia de que se pode interagir, tocar, sentar. Não é um espaço-redoma. É para ser vivido e desfrutado.


[O Matadero possui zonas de trabalho abertas ao público (©joão miguel simões, todos os direitos resrvados)]

O Matadero não se esgota em si mesmo. Uma das suas premissas mais importantes era, e é, também ajudar a reabilitar o rio Manzanares e todo a zona a sul, relegada para segundo plano durante anos a fios.

A Nueva Ribera del Manzanares, como parque, é ainda um projecto embrionário, mas, concluída a plantação de árvores e arbustos, é dar tempo ao tempo para que toda esta nova área verde, com várias pistas e alas, comece a ganhar pujança e se torne, de dia para dia, mais aprazível.

[A Puente del Matadero, sobre o Manzanares (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)]

A falta de sombras, para já, torna esta zona num braseiro difícil de suportar nas horas de maior calor, pelo que não aconselho um passeio à torreira do sol — como eu fiz —, mas vale a pena começar a prestar muita atenção ao Manzanares, pois, ao abrigo do programa Madrid Río, este vai passar a dispor de 22 pontes e passadiços.

[A pintura mural na cobertura da Puente del Invernadero (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)]

Nem todos são novos, mas entre as novidades com pinta de ícones arquitectónicos estão as duas pontes gémeas del Invernadero e del Matadero (elípticas, elas são cobertas e ostentam pinturas de cenas urbanas) ou, ainda em construção, a Arganzuela, com traçado de Dominique Parrault.

[O Matadero desde a nova ponte que leva o seu nome (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)]

Para manter debaixo de olho numa próxima visita à capital espanhola.


Centro de Creación Contemporánea, Paseo de la Chopera, 14, Madrid/Espanha, tel. +34 915 177 309, entrada gratuita, de ter. a sex. entre as 16.00 e as 22.00; aos sáb., dom. e feriados, entre as 11.00 e as 22.00

27.6.11

#directo de madrid: roteiro rápido em 20 clics

Logo do restaurante DiverXo, do chef David Muñoz, uma estrela Michelin (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)
Lobby do Room Mate Oscar, Chueca (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)
Museo Thyssen-Bornemisza (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)
CaixaForum Madrid (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)
Museo del Prado (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)
Centro de Arte Reina Sofia (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)
Calle de Lagasca (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)
Calle de José Ortega y Gasset (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)
Calle de Serrano (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)
Mercado de San Miguel (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)
Mercado de San Antón, Chueca (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)
Calle de Hortaleza, Chueca (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)
Calle de Fuencarral num sábado, Chueca (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)
Feira da Plaza del Dos de Mayo, Malasaña (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)
Calle de Manuela Malasaña a partir do restaurante Nina (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)
Calle de la Palma, Chueca (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)
Matadero (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)
Matadero (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)
Bloco de apartamentos junto ao Matadero (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)
Puente del Invernadero, sobre o rio Manzanares (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)

21.6.11

#gente em destaque: cheira bem, cheira a elbulli

[A edição de Junho da Esquire espanhola não se limita a trazer Ferran Adrià na capa (foto de divulgação)]

Era minha intenção ter falado aqui antes da fabulosa capa de Junho da Esquire espanhola — que, aliás, acabou de lançar o seu site. Mas, mais vale tarde do que nunca, certo?

Não fosse esta uma das mais conseguidas edições dos últimos tempos da revista, na minha opinião, e já valeria a pena por um único detalhe: Ferran Adrià, o chef espanhol que, ao leme do elBulli, revolucionou a forma como entendemos a cozinha contemporânea, inspirou a Esquire a produzir uma capa que cheira. E não cheira a qualquer coisa, ela cheira a elBulli.

Duvida?

Aproveite que a edição ainda está nas bancas e risque o título. Também vale esfregar com força, mas depois feche os olhos e inspire fundo... Vai sentir um odor apimentado, a mar e pinheiros, que lembra o entorno mediterrânico do restaurante (situado em Cala Montjol, perto de Roses e nos arredores de Girona), criado por Dario Sirerol, especialista químico na composição de aromas e colaborador habitual do mago espanhol.

A essência foi obtida através de concentrados de vários tipos de algas e foi a forma, bem original por sinal, da revista assinalar o fecho do elBulli no próximo dia 30 de Julho. Muito já foi dito e escrito sobre o assunto, e não pretendo alongar-me aqui sobre isso, mas não resisto a acrescentar duas coisas:
- "Somos 70 pessoas actuando em cada passo para somente 50 comensais. Quanto custa um jantar num hotel de luxo, com vinhos harmonizados com os pratos, em qualquer parte do mundo? Digamos que uma média de 200-300 euros, senão mesmo mais. O elBulli sai pelo mesmo mas com um plus: quanto custa algo que ninguém mais poderá provar?"
(resposta de Adrià a todos aqueles que sempre o criticaram pelo preço "exorbitante" do elBulli)
- Muito se fala (e especula) no futuro imediato de Adrià após o fecho do elBulli, que deve permanecer encerrado por três anos para obras e reabrir como uma fundação. Para já, uma certeza que está a deixar o petit monde gastrónomico boquiaberto: a Pepsi acabou de anunciar uma parceria "criativa" com o chef espanhol. É esperar pelas cenas dos próximos capítulos.

Para terminar, deixo aqui o vídeo que explica a capa, pelos principais intervenientes.

15.6.11

#a não perder: exposições, festivais e eventos de Junho

[Uma das imagens da exposição e catálogo "Savage Beauty", de Alexander McQueen, no MET de Nova Iorque; abaixo: abertura do artigo "200 Razões para Viajar", na VM Junho 2011 (fotos D.R.)]

Da mesma forma que não gosto de pensar num copo meio vazio, prefiro também encarar 2011 como um ano que só vai a meio. Aliás, foi esse o ponto de partida para um artigo recente da revista Volta ao Mundo (edição de Junho 2011), que, chegada ao nº200, me pediu para organizar um calendário de 200 eventos a não perder um pouco por todo o planeta.

Partilho neste post alguns dos principais eventos que estão a decorrer no mês de Junho.

[Obra de Maurizio Cattelan na Art Basel (foto D.R.)]

BASILEIA, Suíça
De ano para ano, a Art Basel não só aumenta de tamanho, como cresce também em prestígio, atraindo 2500 artistas e 62500 visitantes de todo o mundo a Basileia, até 19 de Junho.

[Integrantes da parada do Orgullo Madrid (foto D.R.)]

MADRID, Espanha
Os ânimos começam a aquecer por volta do dia 24 de Junho, mas é a 2 de Julho, último dia da semana do Orgullo Madrid 2011, que acontece a grande parada gay, que já se tornou um evento turístico, seguido de um festival na Plaza de España com a actuação de Kylie Minogue.

[Capa do catálogo da exposição "No Solo Goya", no Prado (foto de divulgação)]

Em No Solo Goya, a pinacoteca do Museu do Prado exibe pela primeira vez ao público, até 28 de Agosto, a sua colecção de desenhos, estampas e fotografias adquirida desde 1996.

[Cartaz da exposição de Joan Miró, na Tate Modern (foto de divulgação)]

LONDRES, Reino Unido
Até 11 de Setembro, a primeira grande retrospectiva em 50 anos da obra do catalão Joan Miró promete filas de espera na Tate Modern. Em cartaz, mais de 150 pinturas, desenhos, esculturas e gravuras.

[Um dos quadros de Manet que veio de Madrid para a exposição de Paris (foto de divulgação)]

PARIS, França
O Musée d’Orsay sempre foi motivo de romaria obrigatória para admirar as obras do pintor impressionista Edouard Manet, mas o que está agora em causa, na exposição “Inventeur du Moderne”, até 3 de Julho, é uma retrospectiva com mais de 200 obras reunidas.

[Cartaz da exposição na Pinacoteca de Paris (foto de divulgação)]
Depois do museu de Veneza, é a vez da Pinacoteca prestar uma homenagem a Hugo Pratt, o criador de Corto Maltese, através de uma exposição que impressiona pelo número de aguarelas e pranchas originais reunidas. Até 21 de Agosto.

["Savage Beauty" no MET de Nova Iorque (foto de divulgação)]

NOVA IORQUE, EUA
O estilista britânico Alexander McQueen desapareceu prematuramente de cena, mas o seu legado para a moda continua bem vivo. A prová-lo, a exposição “Savage Beauty” no Metropolitan Museum of Art, prolongada até 4 de Agosto.

Até 31 de Julho, o 
anfiteatro Delacorte, no Central Park, acolhe mais uma edição de Shakespeare in the Park, uma oportunidade única para ver estrelas como Meryl Streep ou Al Pacino a interpretarem excertos de peças do autor.

Todos os anos, o Midsummer Night Swing transforma, por três semanas, o Lincoln Center numa enorme pista de baile ao ar livre, ao som de ritmos como salsa, tango, funk ou disco. De 27 de Junho a 16 de Julho.

[Festival Internacional de Jazz em Montreal (foto D.R.)]

MONTREAL, Canadá
De 25 de Junho a 4 de Julho, a 32ª edição do Festival International de Jazz, em vários pontos de Montreal, apresenta uma programação muito ecléctica, que vai da banda sonora dos filmes de Carlos Saura até Paco de Lucía ou Milton Nascimento.

BUENOS AIRES, Argentina
Todos os anos, a 24 de Junho e por toda uma semana, a capital argentina recorda a morte de Carlos Gardel, morto num trágico acidente de aviação em 1935. A data não é recordada com pesar, mas apaixonadamente num disputado Festival de Tango, com actuações em diversos pontos.

SANTIAGO, Chile
O Festival Internacional Documentales Santiago Chile traz até à capital chilena, de 20 a 26 de Junho, alguns dos mais aclamados documentários internacionais, ao mesmo tempo que permite também ao público acompanhar a produção nacional.

[San Pedro de Atacama, no Chile (foto D.R.)]

SAN PEDRO DE ATACAMA, Chile
Na cidade adormecida de San Pedro, no deserto de Atacama, o 29 de Junho, dia do padroeiro São Pedro, não passa em branco, pelo que na madrugada é celebrada uma missa, seguida de bailarico até ao raiar da aurora. No dia seguinte, nova missa e uma procissão paramentada.

[Essaouira (foto D.R.)]

ESSAOUIRA, Marrocos
A 14ª edição do Festival Gnaoua et Musiques du Monde d'Essaouira, de 23 a 26 Junho, marca uma nova fase na vida deste evento, que passa agora a estar integrado numa rede internacional de festivais que festejam a diversidade cultural.

SÃO PETERSBURGO, Rússia
As Noites Brancas não são um fenómeno exclusivo da cidade imperial russa, mas, pela sua latitude, é ali que a Beliye Nochi, sobretudo no período até 2 de Julho, atinge uma dimensão quase féerica, potenciada por uma vasta programação cultural.

[Dubai Mall (foto D.R.)]

DUBAI, Emirados Árabes
Não tem o impacto do festival de compras no início do ano, mas, ainda assim, o Dubai Summer Surprises, de 22 de Junho a 31 de Julho, é uma tentação, já que os principais centros comerciais oferecem enormes descontos, atraindo milhões de compradores de todo o mundo.

[Telavive, em Israel, à noite (foto D.R.)]

TELAVIVE, Israel
A 30 de Junho, o White Night International Festival traz até à capital israelita músicos de primeira linha, que transformam os concertos e workshops num acontecimento sem rival no Médio-Oriente.
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